Fossa Séptica Entupida? Os Riscos à Saúde e ao Meio Ambiente e Como Evitá-los
- Edna Ortiz
- 14 de jun
- 3 min de leitura

Uma fossa séptica entupida é muito mais do que um incômodo: representa um risco sério à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Seja em residências, empresas ou condomínios, o mau funcionamento desse sistema pode causar contaminações, mau cheiro, proliferação de vetores e até multas ambientais. Por isso, compreender os riscos e saber como evitá-los é fundamental para garantir segurança e bem-estar.
Os riscos de uma fossa séptica entupida
Contaminação da água e do solo
O transbordamento da fossa pode liberar efluentes contaminados no solo e, pior ainda, atingir lençóis freáticos. Isso compromete poços artesianos e fontes de água potável, tornando a água imprópria para consumo.
Risco à saúde pública
O contato direto ou indireto com esgoto pode resultar em doenças como:
Hepatite A
Giardíase
Leptospirose
Cólera
Infecções intestinais
Essas doenças são especialmente perigosas para crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade.
Proliferação de pragas urbanas
Fossas mal vedadas ou entupidas atraem mosquitos, baratas, ratos e escorpiões, que usam o esgoto como fonte de alimento e criadouro. Isso aumenta a infestação ao redor da propriedade.
Mau cheiro e desconforto
Além dos problemas de saúde, uma fossa séptica entupida causa odores intensos e persistentes, afetando a qualidade de vida e a reputação de empresas e condomínios.
Danos estruturais e multas
A pressão de uma fossa cheia pode comprometer a estrutura de pisos, calçadas e fundações. Além disso, o descarte incorreto pode gerar multas e autuações ambientais, conforme a legislação vigente.
Como evitar o entupimento da fossa séptica
1. Manutenção preventiva periódica
A recomendação padrão é realizar a limpeza da fossa séptica a cada 3 a 5 anos, dependendo do número de usuários e do tamanho do sistema. Em empresas, condomínios e locais com uso intenso, a frequência pode ser anual.
2. Não descartar resíduos sólidos no vaso sanitário
Absorventes, papel higiênico em excesso, fraldas, cotonetes e restos de alimentos devem ser descartados corretamente e nunca no esgoto, pois comprometem o funcionamento da fossa.
3. Instalar caixas de gordura eficientes
Em cozinhas, a caixa de gordura deve ser inspecionada e limpa com frequência para evitar que o acúmulo de gordura cause obstruções no sistema.
4. Vistoria técnica periódica
Um profissional especializado pode verificar sinais de entupimento precoce, presença de rachaduras ou infiltrações e indicar manutenções preventivas.
5. Contratar empresas licenciadas
A limpeza da fossa deve ser feita por empresas credenciadas e com licenciamento ambiental, que garantam o transporte e descarte correto dos resíduos. O ideal é que o resíduo vá para uma estação de tratamento de esgoto licenciada, conforme exigido pelas normas da ANVISA e órgãos ambientais.
Sinais de que sua fossa pode estar entupida
Mau cheiro nos ralos ou nas áreas externas
Retorno de esgoto pelos ralos ou vasos sanitários
Solo úmido e com odor forte próximo à fossa
Lenta vazão da água nos ralos e pias
Barulhos incomuns na tubulação
Ao notar qualquer um desses sinais, o ideal é acionar imediatamente uma empresa especializada para evitar o agravamento da situação.
Conclusão
A fossa séptica é um dos pilares do saneamento básico, e seu bom funcionamento é essencial para proteger a saúde da sua família, dos colaboradores e do meio ambiente. Com manutenção preventiva, descarte adequado e atenção aos sinais de alerta, você evita transtornos, doenças e prejuízos estruturais.
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