Pombos Urbanos: Riscos, Impactos e Soluções para um Controle Ético e Eficaz
- Edna Ortiz
- 4 de jul.
- 3 min de leitura
1. Introdução
Quem nunca viu uma revoada de pombos em praças, telhados e calçadas? Apesar de parecerem inofensivos, os pombos urbanos se tornaram uma das pragas mais preocupantes das grandes cidades. Alimentados com frequência por moradores bem-intencionados e quase sem predadores naturais, eles se multiplicam rapidamente e trazem uma série de riscos à saúde, ao patrimônio e ao meio ambiente.
Este artigo reúne tudo o que você precisa saber sobre o tema: por que os pombos representam perigo, quais doenças transmitem, como afetam imóveis e empresas, a legislação que trata do assunto e, principalmente, as soluções de controle mais éticas e eficientes.

2. Como os pombos viraram praga urbana?
Introdução artificial – A espécie Columba livia (pombo-doméstico) foi trazida da Europa para o Brasil como ave ornamental e mensageira.
Oferta constante de alimento – Restos de comida em lixeiras, supermercados e o hábito de alimentá-los em praças criam um ambiente perfeito para sua proliferação.
Ausência de predadores – Em centros urbanos há poucos gaviões e falcões, o que impede o controle natural da população.
Alta capacidade reprodutiva – Casais podem ter até 6 ninhadas por ano, com dois filhotes cada. O resultado é crescimento exponencial.
3. Doenças transmitidas por pombos: ameaça invisível
As fezes, penas e ácaros presentes nas aves abrigam mais de 60 agentes patogênicos. Eis as doenças mais relevantes:
Doença | Agente | Forma de transmissão | Principais sintomas |
Histoplasmose | Fungos (Histoplasma capsulatum) | Inalação de esporos de fezes secas | Tosse, febre, lesões pulmonares |
Criptococose | Fungos (Cryptococcus neoformans) | Pele ou vias respiratórias | Meningite, dores de cabeça, alterações neurológicas |
Ornitose (Psitacose) | Bactéria (Chlamydophila psittaci) | Aerossóis de fezes/sec. | Febre alta, pneumonia atípica |
Salmonelose | Bactéria (Salmonella spp.) | Alimentos contaminados por fezes | Diarreia, vômitos, febre |
Dermatites e alergias | Ácaros e piolhos de pombo | Contato com plumas/ninhos | Coceira, erupções cutâneas |
Alerta: Em locais com crianças, idosos ou pessoas imunossuprimidas, os riscos são potencialmente maiores.
4. Impactos econômicos e estruturais
Corrosão de superfícies: o guano (fezes dos pombos), rico em ácidos, degrada concreto, mármore, pinturas automotivas e equipamentos de ar-condicionado.
Entupimento de calhas e rufos: ninhos formam barreiras, provocando infiltrações e danos à estrutura.
Danos nas redes elétricas: fezes conduzem eletricidade e podem gerar curto-circuito.
Imagem negativa: fachadas, letreiros e fachos de luz sujos por dejetos afastam clientes e depreciam imóveis.
5. Por que não alimentar pombos?
Estimula a superpopulação e a dependência humana.
Aumenta o risco de doenças ao aproximar aves do convívio diário.
Agrava a sujeira pública (fezes, penas, ninhos) e o custo de limpeza.
Contraria orientações sanitárias municipais — em várias cidades, alimentar pombos pode render multa.
6. Legislação sobre o controle de pombos
Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998) – Proíbe maus-tratos a animais silvestres, exigindo métodos de controle éticos (sem envenenamento).
Normas sanitárias municipais e estaduais – Prevêm multas por alimentar aves em praças ou deixar imóveis propícios a colonização.
NR-24 e NR-32 (Ministério do Trabalho) – Exigem ambientes livres de pragas em locais de produção de alimentos e hospitais.
RDC 622/2022 (ANVISA) – Regulamenta empresas de controle de pragas, exigindo licenciamento sanitário, responsável técnico e uso de produtos autorizados.
7. Métodos éticos de controle e prevenção
Estratégia | Descrição | Vantagens |
Barreiras físicas | Instalação de telas, redes e espículas em beirais, vãos e lajes | Impede pouso e nidificação sem ferir a ave |
Repelentes visuais/sonoros | Refletores, fitas holográficas, dispositivos ultrassônicos | Afastam temporariamente, ideais para áreas abertas |
Manejo ambiental | Vedação de lixeiras, retirada de restos de alimento e limpeza de calhas | Reduz a atratividade do local |
Controle de natalidade (ovos) | Substituição de ovos por réplicas ou esterilização em ninhos monitorados | Diminui a população a médio prazo, método aprovado por ONGs |
Ação profissional | Avaliação técnica, higienização segura e instalação de soluções permanentes | Eficaz, legal e com garantia de serviço |
Importante: nunca use venenos ou armadilhas cruéis. Além de ilegal, tais práticas podem contaminar outras espécies e gerar grande repercussão negativa.
8. Quando chamar uma empresa especializada?
Presença de ninhos em sacadas, telhados ou aparelhos de ar-condicionado.
Sucata, entulho ou fachada constantemente sujos de fezes.
Áreas de alimentação, escolas, hospitais ou fábricas com movimentação constante de pombos.
Tentativas caseiras fracassadas ou dificuldade em instalar barreiras.
A Estrela Mar segue rigorosamente a legislação e utiliza equipamentos de segurança, métodos humanitários e produtos aprovados pela ANVISA, fornecendo laudos e garantias.
9. Conclusão
Os pombos urbanos deixaram de ser “simpáticas aves de praça” para se tornar importantes vetores de doenças e prejuízos econômicos. A boa notícia é que, com informação, prevenção e controle profissional, é possível conviver de forma segura, ética e sustentável.
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